De volta aos grandes eventos...

Após alguns meses em que fui buscar uma bicicleta ao tabuleiro da Vasco da Gama, voltei lá.. mas desta vez, tive que me desenrascar com as duas pernas com que nasci... Tal com já havia anunciado, há umas semanas atrás, em que dispus de um total de 8 inscrições, apenas 4 lugares ficaram preenchidos (e esses já estavam reservados com antecedência)... Esqueceu-me de oferecer um barril de cerveja a cada inscrição, e aí acredito que as mesmas tivessem sido ocupadas. Desde já o agradecimento aos mais altos patrocínios obtidos, sem os quais, muito provavelmente não teriam permitido esta aventura.

Enfim, mas dos fracos não reza a história, e sendo assim vou contar a aventura dos valentes que aceitaram este desafio. Mais uma vez, levantar as 6 da manhã de um domingo, e ter a equipa reunida às 7 da manhã, foi uma tarefa árdua, mas concretizou-se da melhor maneira possível. Preparativos, viagem até ao ponto de encontro, e espera na zona de partida até à hora de abrir as hostilidades. Nessa hora, do grupo do Gato, desde logo ficaram definidos 2 ritmos de 2 subgrupos: o andamento de ritmo de visita às montras do Almada Fórum, e o andamento regular e acelerado (dentro do que o trânsito permitia). Entre a corrida, a perspectiva única da ponte, e um reabastecimento de líquidos, a corrida nem foi difícil. O ritmo acelerado que utilizei permitiu abater os 8 kms em mais tempo do que muitos pros da meia maratona, mas também permitiu ficar na primeira metade do "pelotão". No final, a merecida medalha, um geladinho, uma mochila repleta de mantimentos, e a assistência por breves momentos (enquanto o grupo 2 não chegava) de uma aula de step completaram a ementa do dia.

O melhor afinal ainda estaria para vir, com os senhores do ML (ultimamente tenho tido uma sorte com Metros), que ao contrário da ida para o local, em que o dorsal serviu de bilhete ( no meu caso o número 19535), a viagem de regresso ao Gatomobil, foi-nos terminantemente recusada por ter passado das 12:30 (eram 12:40). Após ter havido uma certa necessidade de haver "cat fight", resolveu-se a questão de forma simples, por via de "turn arounds" ao esquema electrónico/mecânico do sistema de controlo de passageiros. Mais um dia diferente, que muito provavelmente será para repetir, mas agora só lá para o ano, quando for a passagem da 25 de Abril (e nessa altura espero ter mais uma série de inscrições para distribuir, e dessa vez, vou ponderar o barril da cerveja).

PS (para quem lá esteve): O cinto de segurança é para ser sempre usado, mesmo nos bancos traseiros. Senão, tal como puderam observar "in loco", o banco traseiro torna-se um autêntico salão de baile. Um jovem dos anos 80 como eu... ainda tem um pouco de Automan a correr no sangue... :)