domingo, 24 de janeiro de 2010

Porque lhe chamam expresso?


Ontem lembrei-me de um episódio que ainda não tinha partilhado aqui pelo quintal... há uns tempos, o amigo Moleiro foi comprar café... até aqui, tudo bem. E como estava nas redondezas e era uma volta de 5 minutos, aproveitei para ir ver esse novo mundo das máquinas de cápsulas descartáveis de café. E não é que a loja até está toda arrumadinha? Falta ali aquele aroma intenso a café que se entranha e nos faz estremecer os sentidos, que encontramos em certas lojas tradicionais, mas compreende-se, se isso acontecesse, as cápsulas estavam abertas...

O que se passou a seguir foi interessante... e dramático. Só faltou perguntarem o que tinha sido o almoço de há 3 dias, e se efectivamente a loiça tinha sido lavado. Com tanta burocracia, uma pessoa quase que desiste de comprar café, mas depois de dar uma pipa de massa por uma máquina XPTO... tem de ser. Desde nome, morada, número de identificação fiscal até ao numero de série da máquina, o interrogatório foi intenso. Depois de toda esta tortura, pronto já se podia comprar café... de entre algumas 50 variedades!

Depois de tudo isto, lá se conseguiu adquirir as cápsulas milagrosas (que por acaso até fazem um cafézinho à maneira).
Continuo com a minha ideia: acho que era mais fácil ter ido ao banco pedir um empréstimo para Crédito à habitação. Era mais caro, mas a tortura era menor. Cá em casa continuo a fazer um Delta Chávena na máquina do século passado, com o famoso estilo de taberneiro a bater o filtro para soltar a borra...

Venha o próximo episódio...

2 comentários:

Vera disse...

Embora o post já seja atrasado, só hoje o li.
Realmente a tortura é enorme, chegas a estar 30 minutos à espera para comprar café o que no hipermercado fazes em 2 segundos.
Gostei da parte do taberneiro a bater o filtro. :D

Vera disse...

Voltei a reler e voltei a adorar a parte do bater o filtro. :D